CAPÍTULO 117 — LEMBRANÇAS

7 nov

Luan me arrastou rapidamente pra um outro lado. Levei as mãos no peito, eu estava realmente muito assustada.

– Sai da frente cara! — Um dos caras do carro gritaram.

 

– Lê meu amor você ta bem? — Ele me abraçava.

– Sim meu amor eu estou bem, foi só um susto!

– Vem vamos entrar pra você poder tomar uma água. — Luan me puxou. Quando saímos da porta do estacionamento olhamos a porta do hotel, cheio de fotógrafos. Respirei fundo e fomos paramos pra algumas fotos e entramos no hotel. Fui logo até Fernando que me esperava ali já.

– Oi Fernando. — Sorri.

– Oi Letícia. — Ele sorriu. — Tudo bem? 

– Tudo ótimo. — Sorri, ainda estava assustada por o acontecido lá fora.

– Luan, parceiro tudo ótimo?

– Tudo Fernando. — Eles apertaram as mãos.

– Então Letícia pode ir pro seu camarim. — Ele sorriu. — Jajá o maquiador vai lá.

– OK! — Sair dali com o Luan.

– Môzinha? — Ele disse manhoso.

– Oi vida?

– É que no seu camarim é só você ou tem aquele monte de muié?

– Eu imagino que esse camarim seja só meu, porque da nossa agência quem irá desfilar é eu, Stéf e a Júlia.

– Ah bom! — Ele sorriu.

– Mas por que hein? — O olhei.

– Ah porque é estranho só eu de homem no meio de tanta muié. — Ri da cara dele.

– Aí bobo! Vem entra.

– Oiá que chique! — Luan apontou pra porta. Estava escrito. “Camarim de Letícia Rouch Santana”

– Tô igual a você hoje mô. — Ri.

– Poderosa! Mas minha. u-u

– Só sua mô. — O puxei pra dentro e fechei a porta, dei um beijo nele.

Fui ver as roupas do desfile e Luan também conferia tudo. Passou uns minutos o maquiador chegou me sentei e fui começar o make. Luan esperava sentado no sofá. Terminando comecei a arrumar o cabelo fizeram uns cachos nas pontas do meu cabelo. Depois fui vestir a primeira roupa do desfile. Sim eu estava pronta. Tiramos uma foto no espelho.

“No camarim com meu amor @luansantana. Pronta pro desfile! Bejos”

 

– Lê eu lá pra área vip ficar com a Bruna e Luna. — Ele me deu um selinho e continuou com os braços em volta da minha cintura.

– A não. — Fiz biquinho.

– Ei daqui a pouquinho nós vamos ta juntinhos de novo, estarei lá vendo você brilhar. — Ele me abraçou forte.

– Ta bom vida. — Selinho. — Te amo, cuidado hein.

– Ta OK. — Ele saiu.

Sentir saudades dos meus filhos peguei o celular e liguei pra sogra ela disse que estavam quase chegando na chácara e que eles estavam bem. Stéf e Júlia vieram ficar comigo no camarim, conversamos bastante. Ficamos sabendo que o local estava cheio já, e qualquer hora começaria o desfile. Retocamos o make, coloquei novamente o salto e fomos para onde se encontravam os outros modelos das outras agências. Fomos nos organizar. Até que anunciaram.

– Na passarela Letícia Rouch Santana, com 1,69 de altura, 24 anos e com 47 kg, da agência TOP MODELS. Ao seu lado Lucas Tancredo Neves, 1, 80 de altura, 25 anos, e 65 kg, da agência MODELS STARS. Eles estão com a nova coleção de verão da ” “.

 

Desfilamos estava com tanta saudades da passarela vários fotógrafos ali, Luan, Bruna, Caio e Breno estavam ali também. Depois voltamos pra trás e os outros modelos continuaram, desfilamos com várias roupas, e trajes de banho. Luan dizia que era uma tortura ter que deixar eu desfilar de biquíni uhsauhsauhsa’. Desfilamos várias vezes indo e voltando, com roupas diferentes. Como sempre terminamos o desfile com roupa de esporte fino. Eu coloquei um vestido cor Rubi, com um salto preto e os rapazes de terno. Eu amava essa parte dos desfiles. Terminando mais uma vez descemos para responder algumas pessoas da imprensa. Voltando pro camarim me troquei e fui encontrar o povo novamente para irmos pra chácara. Luna estava com seu próprio carro então ela e Breno iriam no dela. Bruna Caio iam comigo e com o Luan no meu carro. Quem iria dirigindo era Luan. Uma hora depois… Já eram nove da noite.

 

– Chegamos! — Bruna disse.

– Graças a Deus não aguento mais ficar sentada cara. — Ri.

– Ta tipo assim Letícia. — Caio riu.

– Quero meus filhos. — Falei.

– Eu tô aqui né amor. — Luan me olhou.

– Ciúmes das crianças Lu? — Rimos mais.

– Não uai. — Ele fez biquinho e estacionou o carro.

– Imagina né Pi? — Bruna riu.

– Piroca shiu! — Tentou bagunçar o cabelo dela, ela afastou.

Descemos todos do carro me espreguicei, ah preguiça! Bruna e Caio saíram na frente junto com Luna e Breno que também chegara ali.

Luan pegou nossa bolsa e íamos andando de mãos dadas até a casa.

– O pessoal todo veio, como é bom reecontra-lós. — Sorri.

– Demais, saudades da família.

 

Logo na varanda estavam as primas e primos do Luan sentandos, Camila com Nicole nos braços e Breno com Mariana. Cheguei e abracei cada um dei um beijo nos meus amorzinhos. Entrei na casa.

– Oi gente. — Falei sorrindo.

– Oi Letícia! — Todos falaram.

– E aí galera! — Luan entrou atrás de mim.

– E aí Gurizinho!

– As crianças estão lindos hein Luan. — Uma das tias dele disse.

– Você viu tia estão lindos demais, mas pera né gente é meus filhos. Tinham que ser lindos mesmo. — Estufou o peito.

– Ai meu Deus! — Tive crise de risos. — Nem se acha hein Lu.

– Aí meu filho! — Sogra ria.

– Cadê meu pai, Max e os outros?

– Estão lá fora preparando o churrasco. — Glorinha disse.

Luan me deu um beijinho e saiu. Peguei nossas coisas e levei para um quarto lá em cima. Desci novamente e fui pra perto das primas que estavam com Breno e Nicole. Ficamos conversando com todos, era muito bom estar com eles. Peguei Nicole que já coçava os olhinhos com sono ela logo dormiu, subi para coloca-lá na cama. Breno era um espuleta não parava de gritar um minuto. A galera foi dançar um pouco fazer suas bagunças, me sentei com Breno num banco ali e brincávamos.

– Meus amores? — Luan sorriu.

– Oi mô. — Falei.

– Papã. — Ergueu os bracinhos.

– Oi meu filho. — Pegando Bre e se sentando ao meu lado. — Algum problema amor?

– Claro que não, por que?

– Ta quietinha aqui com o Bre, cadê a Nic?

– Dormiu. — Sorri. — E já está na hora né Breno de você também dormir.

Ele me olhou sorrindo e veio pro meu colo.

– Vou fazê-lo dormir e já volto, ta meu amor.

– Te espero gatinha! — Me abraçou.

 

Subi para o quarto me sentei na cama com o Breno e comecei amamenta-lo. Terminando ainda ele estava acordado, meu Deus..

– Filho, meu amor. — Ele me olhava sorrindo, pude reparar seus olhos como os do Luan, boca igualzinha, cabelos pretinhos também. Beijei sua cabeça. — Vamos dormir meu anjinho, vamos.

– Mamã. — Ele se apoiava em meus ombros e ficava em pé e balançava como se pode.

– O espuletinha! — Ri. — Vamos dormir guri, uai sapequinha.

– Mô, por que ainda não desceu? — Luan entrava no quarto.

– Quem disse que Breno quer dormir. — Ri. — E já passou da hora.

– Mas rapais vamos dormir vem, mamãe e papai vai fazer você dormir. — Luan beijou a cabecinha da Nic que estava deitadinha.

– Lu cante pra ele dormir, quem sabe resolve. — Falei.

Deitamos Breno no nosso meio e Luan começou a cantar baixinho, eu alisava seus cabelos devagar. A voz do pai ia acalmando e Breninho ia caindo no sono e fechava os olhinhos devagar. Quando demos por nós ele dormia feito anjinho ao lado da irmã. Luan me  olhou e sorriu.

– Conseguimos! — Riu.

– Você conseguiu com sua voz suave. — Sorri dei um beijinho, ele se aproximava, segurou em minha nuca e o beijo era bem calmo, intenso, com gosto de desejo. Me afastei estávamos caindo em cima das crianças. — Amor. — Ri baixinho, ele me segurou.

– Ops! — Rimos. — Minha linda, vamos descer?

– Borá! — Coloquei uma manta por cima dos dois. Ajeitei tudo ali e descemos.

– Pensei que não iriam descer! — Sogra disse.

– Breno sogra, não queria dormir. — Risos. — Mas vamos!

 

O churrasco estava bem divertido Luan cantava e os smininos também! Depois colocamos umas músicas para tocar no som mesmo. Luan me pegou me deu uma juntada como todas faz nos seus shows, segurou no meu cabelo e dançamos agarradinhos. Luan me puxou de uma vez só para dançarmos 180, 180, 360. Eu ria demais e a galera também se divertiam, dançamos até cansarmos. Até que Luan me puxou e disse que iríamos em um lugar que fomos há alguns anos atrás. Apenas seguir Luan fomos conversando, rindo. A lua estava tão linda e as estrelas brilhavam. Chegamos num lugar debaixo de uma árvore que a dois anos atrás havíamos deixado nossas iniciais. Passei meus dedos por cima foi como um filme tudo voltou em minha mente. Luan me abraçou fortemente por trás me dando um cheiro no pescoço.

– O que você lembra aqui debaixo dessa árvore? — Sentir um sorriso em sua voz.

– Eu me lembro que há dois anos atrás numa noite viemos pra debaixo dessa árvore, você com o seu violão e cantamos várias músicas um pro outro e também nos declaramos. — Sorri. — Num foi isso? — Me virando pra ele.

– Hn.. Será que a mocinha não esqueceu de nada? — Ele me deu um selinho rápido.

– Não uai. — Tentei me lembrar. — Esqueci?

– Não. — Ele riu. — Estava apenas brincando com você. — Sorrimos.

– Tão bobo hein guri! — Passei a mão em seus cabelos macios.

– Minha môrzinha. — Ele se sentou e me sentei junto a ele.

– Oi vida. — Alisava suas mãos gordas *o*.

– Queria poder estar assim com você todos os dias juntinhos. Eu amo tanto você.

– Não mais que eu! — Ri. — Eu amo muito, muito, muito, mais… u-u

– Ah minha loira, quem disse isso? — Ele fez cara de sério.

– Eu uai, quem mais? — Tentei segurar o riso e ele fingiu novamente estar sério.

– Não vou discutir com você. — Ele riu. — Porque afinal, quem ganha sou eu. — Ele empinou o nariz.

– Ai ai, hein senhor Luan Rafael! Pare que ta feio. — Rimos.

– Ah sua feiosa.

– Eu feiosa? — O olhei.

– É minha feiosa linda. — Rimos.

– Como assim feiosa, linda? É feiosa ou linda uai. Sem mais.

– Não muié você num é nenhuma dessas aí, porque você é perfeita, gostosa mas sabe é minha.

– Gostosa? — Ri.

– Demaaaaais da conta. — Ele riu.

– Oxe!

– Aaah senhora Letícia! — Ele pareceu lembrar de algo.

– O que?

– Você lembra aquele presente que a Marla te deu na sua despedida de solteira, ainda não usamos. — Ri da cara que ele fez.

– Nossa é verdade, eu tinha até esquecido! — Ri. — Mas podemos usar uai.. — Passei meus dedos sobre teus lábios, ele tentou morder meu dedo, tirei rapidamente. — Ei! 

– Quando?

– Quando você voltar dos shows e se Breno e Nicole permitirem! Brincadeirinha. — Dei de ombros.

– bobona. — Mordeu a pontinha do meu nariz.

– Ai nego! — Ri.  — Mas agora nossos bebês, ficam quietinhos a noite.

– Opa! Isso sim é bom! — Ele piscou. — Mas também tem a casa da vovó.

– Ah legal! — Falei rindo. — Vamos chegar na sua mãe e falar, olha sogra você pode ficar com as crianças, porque temos um assunto pedente pra resolvermos, você fica com eles?

– Ô muié ficou até melhor do que eu pensei.. Eu iria falar assim.. Mamusca eu e a Lê queremos ter uma noite só pra gente, só de amor.. Fica com meus filhos? — Apenas ri dele.

– Você nunca tomara jeito né amor.. — Ri.

– Claro que tomo uai. Só que agora eu tô só na safadeza. — Ele mordeu os lábios, ri muito dele.

– Na safadeza Luan?

– É sim uai e num vem da uma de santa, que você não é guria!

– Cadê o respeito com minha pessoa, hein?

– Ta desculpa. — Ele riu. — Mas sabe quando eu voltar dos shows eu quero uma noite a direito, a tudo!

– Tudo?

– Sim tudo amor. — Ele colocou uma mexa de cabelo por trás da minha orelha. Me deu um selinho. — Ta bom?

– Ta OK! Mas com uma condição…

– Qual? — Levantamos.

– Se você se comportar bem nesses shows! — Ri e voltei a ficar séria.

– Mas eu me comporto bem, sempre!

– Ahãm. — Rimos.

– Ta eu prometo me comportar. — Ele abriu um sorriso. — Maaaas..

– Mas, o que?

– Quero um beijo agora.

– Só um! Ah tá fácil.

– Não, eu quero um monte. — Ele me puxou fortemente de uma vez só, suas mãos passavam pelos meus cabelos, sua respiração estava igualmente a minha acelerada, ele me dava vários beijos no meu pescoço percorrendo um caminho até meus lábios, quando seus lábios tocaram aos meus, mordeu meus lábios levemente puxando o mesmo. E finalmente um beijo se iniciava, um beijo quente, carinhoso, intenso e depois de alguns minutos nos beijando me deu vários selinhos. Depois escondeu seu rosto em meus ombros e me abraçou com uma força me fazendo me sentir mais segura. — Eu te amo muito, você é a mulher da minha vida. — Sussurrou em meu ouvido.

– Eu também amo você meu anjo. — Dei um selinho demorado. Abrir meus olhos e sorriso dele me fascinava a cada dia mais. Sorri também o olhando feito boba, mas era assim que eu me sentia perto dele.

– É parece que esquecemos da hora. — Ri. — Todos já foram dormi.

– Mas muié já são três e meia da manhã. — Ele riu.

– Meu Deus! — Falei baixo. — Vamos subir e tomar um banho vem!
Fomos pro quarto nossos filhos dormiam, tomamos um banho juntos e depois fomos descansar, porque realmente estava muito cansada.

 

Eu acordei assustada chovia muito e ainda nem havia se escurecido, olhei pro lado Luan não estava na cama e muito menos meus filhos. Levantei da cama rapidamente e olhei a porta da sacada do quarto estava aberta e com o vento elas batiam fechei elas. Desci correndo deseperada atrás deles. Olhei na cozinha nada, olhei por toda casa nada. Sair pra fora eu gritava por eles, minha vida novamente estava num pesadelo. Novamente! =[ Eu quero minhas vida comigo. EU QUERO! De repente um relâmpago e na cortinha pude ver um homem alto com uma faca na mão.

2 Respostas to “CAPÍTULO 117 — LEMBRANÇAS”

  1. Letícia Stefanie novembro 8, 2013 às 2:28 pm #

    Continua negaa ta demais

  2. Fernanda Morais novembro 9, 2013 às 12:50 am #

    ai jesus 😮

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